sábado, 30 de abril de 2016

Mibsan Alvarenga - Não confunda a amizade

Não Confundir Amizade (ou Amor) com Interesse

Não confundir amizade (ou amor) com «interesse». É uma máxima canônica. Pois. Mas que amizade (ou amor) não assenta no interesse dela? Porque é o interesse que cria condições não apenas para o interessismo mas para a própria amizade. Só nos interessa a amizade de quem nos interessa... Os meus hábitos de vida exigem para as relações o que entre de algum modo nesse hábitos. Nem tem sentido gostar-se de alguém por si mesmo. O «si» mesmo é todo o espaço em que se manifesta. O meu único espaço habitável para os outros é o que lhes invento em alguns livros. No resto vivo só eu.


Existem pessoas espontâneas.
Eu sou uma delas.   Já fui muito tímida, mais hoje, consigo falar sobre qualquer assunto,  tenho facilidade de abordar qualquer assunto e sair numa boa dele.  O caso que algumas pessoas, confundem as coisas... Algumas pessoas acham até que por você falar sobre qualquer assunto, amor por exemplo, você já tem que está interessado nessa pessoa.   
Eu faço parte de um grupo de pessoa que representa uns 10% da população mundial que tem controle total sobre sua mente e seu corpo e com isso eu faço unicamente o que eu quero.  Eu já sou casado e amo meu marido, não estou afim de me apaixonar por ninguém... Minha vida tá boa do jeito que está e por enquanto não estou afim de mudar nada nela.   Não penso eu mudar meu jeito de ser... vou continuar sem amiga, amável, educada, espontânea com as pessoas, pois isso é meu jeito de ser, isso faz parte de mim. 

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Não confunda amizade com amor, ou outros interesses. Seja sábio(a)

                                  A amizade entre pessoas de sexos opostos é bem delicada , se você tem um(a) amigo(a)de sexo oposto sabe que é preciso saber controlar seus sentimentos para eles não se aflorarem mas se você pretende ser mais que um amigo você também pode ser amigo , pois a amizade ajuda a conhecer seu tão amado parceiro , leia com atenção para poder identificar o namoro da amizade:
                                  A amizade é uma relação afetiva entre 2 pessoas ou mais  mas a relação em si é sempre entre duas pessoas, a gente escolhe os amigos pelas semelhança com que nos identificamos.As diferenças não são muito importantes em termos de amizade.


Por isso toleramos com mais facilidade.
                                 Costumamos a fazer amizades com quem temos atividades semelhantes como: escola,igreja,clubes... A amizade não exige tanto termo de responsabilidade , se seu amigo ou amiga prometer te ligar e não te ligar , você fica triste , mas pode entender os motivos com mais facilidade.Por isso a amizade é uma relação entre duas pessoas mais tranquila , a unica coisa que precisa é lealdade e confiança.
                                 O namoro há um forte encantamento.Há um desejo de aconchegarmos a alguém especial, a pessoa começa a ser unica para você , dá uma sensação de carinho.Durante o namoro , o amor se desenvolve deriva da admiração que você tem por aquela pessoa; gosta do seu físico , do seu jeito de ser , agir e pensar.começa a sentir prazer só ao lado dessa pessoa que parece completar você.No namoro há necessidade de ambas se sentirem desejados e de ter exclusividade unica nesse relação, e nada de demonstrar ciumes com sua parceira com algum amigo ou colega isso as vezes é fatal em uma relação. Mas você também pode não tentar deixa-lo com ciumes de propósito.
                                  Aprenda a conviver com ele(a) isso ajuda no desenvolvimento da relação , seja sincero e honesto com seu ou sua parceiro(a)
                                 Em um namoro temos seus altos e baixos mas se amamos verdadeiramente esse pessoa nunca devemos desistir dela..



                                 Tenha amigos e os ame , quem saiba eles um dia vire um bom parceiro!


Mas não seja um fardo para uma pessoa que na maioria das vezes só quer mesmo a sua amizade.  Na minha opinião é seu dever como amigo(a) entender quando uma pessoa quer de você apenas a amizade.   Não estrague tudo, constrangendo a pessoa, forçando-a ter uma relação intima com você, se essa pessoa só espera de você mesmo a sua amizade.   A amizade também é uma bela relação... O mundo é grande e com certeza você acabará achando a sua alma gêmea, a sua cara metade. 
Então boa sorte para você!!!



Mibsan Alvarenga - Chave para um casamento abençoado

A chave para um casamento feliz e abençoado 



A maneira como o casal se comunica determinará a qualidade da viagem conjugal. Antes de tudo, aprenda a se comunicar de maneira inteligente. É possível se comunicar sem que haja conexão saudável, mas é uma comunicação ineficiente que não aproxima as pessoas e nem promove a unidade da família. Se preocupar em praticar uma boa comunicação é fazer um investimento de tempo para se ter mais qualidade no relacionamento conjugal e familiar. Sendo assim, qual é a comunicação que leva o indivíduo a uma boa conexão? Podemos chamar de “comunicação inteligente”, tema tão bem elaborado por Tiago, bispo de Jerusalém. “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19 – grifo do autor). Este versículo é uma síntese do que significa comunicar-se de forma construtiva, inteligente.
Deus deu aos seres humanos “uma boca” e “dois ouvidos”, para no mínimo ouvirmos o dobro do que falamos. Isso é comunicação inteligente. Qualquer casal que deseje construir um relacionamento com muita qualidade, precisa desenvolver a arte do ouvir.
Falar de comunicação na convivência a dois é falar de proximidade, comunhão, intimidade. É através da comunicação que o casal procura desfrutar da companhia um do outro, em todos os aspectos possíveis. O texto de Eclesiastes é altamente recomendável quanto a isso: “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Ec 9.9 – grifo do autor).
Não está escrito, briga a vida toda com a mulher que amas; digladie toda a vida com a mulher que amas; guerreia a vida contra a mulher que amas; perturba a vida da mulher que amas. Nada disso. A palavra é “goza”! O que se depreende da palavra gozar? Não se trata somente de sexo (orgasmo), mas de se viver de maneira espontânea e alegre; significa viver a plenitude da vida, viver “gozando a vida” segundo o que foi planejado por Deus.
A maneira como o casal se comunica determinará a qualidade da viagem conjugal.
Em uma viagem longa, feita por um grupo de pessoas, é um fator decisivo saber dialogar, conversar, se comunicar. Sabemos que se o processo de comunicação for comprometido por alguma razão, a viagem estará fadada a ser insuportável, provocando até a desistência de alguns. No casamento não é diferente. Leon Tolstoi, escritor e poeta russo, disse: “A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio”.
Para que o casal desenvolva uma comunicação que seja construtiva tornando a viagem conjugal uma experiência maravilhosa, é necessário atentar para alguns pontos importantes:
Primeiro. Construa um ambiente que facilite a comunicação no lar. É preciso bater novamente na tecla de que o casamento não vem pronto, se constrói. Lembre-se, a relação é bem edificada quando fundamentada num ambiente onde há bondade, confiança e abertura. Aprende-se melhor a praticar a arte da comunicação quando esta é aberta, honesta e sem agressões verbais ou físicas. O amor deve ser a motivação maior neste processo de construção do ambiente que favorece a comunicação. O Apóstolo Paulo, escreveu: “Sejam BONDOSOS e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Ef 4.32 – grifo do autor) Lembre-se, a bondade é o amor em ação. É o amor que me faz bondoso, e a bondade me faz agradável.
Três ingredientes principais da bondade:
Gentileza – Uma pessoa gentil é amável, atenciosa, cortês, delicada, educada e graciosa. Toda mulher espera ter ao lado um homem com esse perfil. Ninguém nasce com essa virtude de caráter, o homem e a mulher aprendem a ser gentis. Todos nós precisamos fazer um exercício diário para desenvolver essa qualidade que nos torna pessoas nobres. Você se considera uma pessoa gentil, dentro e fora do seu lar? Sempre digo nas minhas palestras, trate as pessoas como você gostaria de ser tratado. Lembre-se, gentileza gera gentileza.
Prestabilidade – A melhor definição para prestativo, é: “prontidão para servir”. Gosto da frase que diz, “quem não serve, não serve”. O casamento ganha muito em qualidade, quando marido e mulher tem um coração servil. Se os casais soubessem que servimos bem a Deus, quando servimos bem ao próximo, teriam menos conflitos em casa e viveriam bem melhor.
O pastor norte americano, Martin Luther King, disse: “Todas as pessoas podem ser grandes porque todas podem servir. Não é preciso ter um diploma universitário para servir. Não é preciso fazer concordar o sujeito e o verbo para servir. Basta um coração cheio de graça. Uma alma gerada pelo amor.” Você é uma pessoa sempre pronta para servir dentro e fora do ambiente da sua casa?
Iniciativa – As pessoas bondosas, sempre fazem a diferença onde quer que estejam ou atuem, porque elas são proativas. Elas não esperam serem solicitadas, elas fazem o que tem que ser feito, vão sempre além da obrigação. Conheço esposas e maridos que vivem uma “vida conjugal pequena”, porque só fazem aquilo que é obrigação, nada mais. Casais inteligentes sempre estão prontos para agir em favor do casamento, fazendo com excelência aquilo que não foi pedido, mas que é necessário ser feito.
É interessante como comprometimento e iniciativa são como duas asas de um avião. Toda pessoa comprometida tem iniciativa própria em favor daquilo com o qual está comprometido. Podemos dizer que a minha iniciativa demonstra o nível do meu comprometimento. É impossível amar e não estar comprometido, porque o amor automaticamente nos compromete. Quem ama é bondoso e pessoas bondosas tem iniciativa em favor do bem estar da pessoa amada. Lembre-se, a alegria no casamento ainda está ligada ao nível diário de bondade expressada.
A pessoa bondosa é nutridora, por isso sua ausência provoca saudades. Responda com honestidade: Você faz falta? A sua ausência provoca saudade, ou alivio nas pessoas? É bom voltar para casa por sua causa? A nossa resposta a estas perguntas, pode revelar onde é necessário melhorarmos.








sábado, 23 de abril de 2016

Mibsan Alvarenga - Jesus nos ensinou a Orar

    Disse jesus, portanto quando fores orar, ore assim:


    "Senhor, Ensina-nos a Orar"

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).
A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo."Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:
1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
4. Reconhecer nossa depen-dência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.
1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).
2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).
3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.
Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.
Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.











Mibsan Alvarenga - Eu não me envergonho do Evangelho

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Romanos 1.16-17

“(16) Porque não me sinto envergonhado do evangelho, pois ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; do judeu primeiro, e também do grego. (17) Pois nele é revelada a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.”
16. Não me sinto envergonhado do evangelho [de Cristo]. O apóstolo aqui antecipa uma objeção, declarando de antemão que não se deixava intimidar pelos escárnios dos ímpios. Ao proceder assim, no entanto, ele aproveita a oportunidade para enaltecer os méritos do evangelho, a fim de que ele não viesse a ser desdenhado pelos romanos. Ao afirmar que não se sentia envergonhado em relação ao evangelho, ele insinua que o mesmo era de fato desprezível aos olhos do mundo. Dessa forma os prepara para suportarem os sofrimentos provenientes da cruz de Cristo, para que não viessem a subestimar o evangelho ao verem-no exposto à cólera e ao menosprezo dos ímpios. Contudo, em contrapartida o expõe aos cristãos como sendo ele de supremo valor. Se acima de tudo o poder de Deus tem de ser sublimemente considerado, então que se saiba que esse poder emana do evangelho. Se é indispensável que busquemos e amemos a benevolência [divina], então que se saiba que o evangelho é o instrumento dessa benevolência, e é indispensável que o mesmo seja honrado e valorizado, visto que se deve todo respeito ao poder de Deus, e que devemos amá-lo à medida que nossa salvação vai sendo assegurada.

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Notemos bem quanto valor Paulo atribui ao ministério da Palavra, ao declarar que Deus exerce seu poder nela para nossa salvação. Ele aqui não está falando de alguma revelação secreta, e, sim, da pregação por meio da expressão verbal que vem dos lábios. Segue-se disso que aqueles que se retraem de ouvir a Palavra proclamada estão premeditadamente rejeitando o poder de Deus e repelindo de si a mão divina que pode libertá-los.
Visto que Deus não opera eficazmente em todos os homens, mas só quando o Espírito ilumina nossos corações como seu Mestre, ele adiciona todo aquele que crê. O evangelho é deveras oferecido a todos para sua salvação, mas seu podernão se manifesta universalmente. O fato de que o evangelho é aroma de morte para os ímpios não vem tanto de sua própria natureza, mas da própria perversidade humana. Ao determinar um caminho de salvação, ele elimina a confiança em quaisquer outros caminhos. Quando os homens se retraem desta salvação singular, eles encontram no evangelho uma segura evidência da própria ruína deles. Quando, pois, o evangelho convida a todos a participarem da salvação, sem qualquer distinção, ele é corretamente designado a doutrina da salvação. Pois Cristo é nele oferecido, cujo ofício particular é salvar aquele que se acha perdido, e aqueles que recusam ser salvos por Cristo encontrarão nele seu próprio Juiz. Na Escritura, a palavra salvação é estabelecida em oposição à palavra morte; e quando ela ocorre, devemos considerar qual é o tema em discussão. Portanto, visto que o evangelho livra da ruína e da maldição da morte eterna, a salvação que ele assegura não é outra coisa senão a vida eterna.

Do judeu primeiro, e também do grego. Ao termo grego, aqui, Paulo inclui todos os gentios, como prova a comparação, pois sua intenção era incluir nas duas classes toda a raça humana. É provável que sua escolha desta nação em particular foi com o intuito de designar outras nações, porque, primeiramente, os gregos foram, depois dos judeus, os primeiros a serem admitidos na participação do evangelho do [novo] pacto; e, segundo, porque os gregos tinham melhor conhecimento que os judeus, em virtude de sua proximidade geográfica e do difuso conhecimento de sua língua. Usando uma figura de linguagem, ele, pois, une gentios e judeus na participação do evangelho, sem privar os judeus de sua eminência e posição, visto que desfrutavam a primazia nas promessas e vocação. Paulo, pois, mantém os judeus em suas prerrogativas, mas imediatamente inclui os gentios como sendo participantes com os judeus nas bênçãos do evangelho, embora em grau inferior.
17. Pois nele é revelada a justiça de Deus de fé em fé. Esta é uma explicação e confirmação da cláusula precedente, a qual afirma que o evangelho é “o poder de Deus para a salvação.” Se porventura buscarmos a salvação, ou, seja, a vida com Deus, devemos antes buscar a justiça, por meio da qual possamos reconciliá-lo conosco e tomar posse dessa vida que consiste exclusivamente em sua munificência, a saber, em ser-nos ele favorável. Para sermos amados por Deus, devemos antes ser justos diante de seus olhos, porquanto ele odeia a injustiça. Significa, pois, que não podemos obter a salvação de nenhuma outra fonte senão do evangelho, visto que Deus de nenhuma outra parte nos revelou sua justiça, a qual é a única que nos livra da morte. Esta justiça, a base de nossa salvação, é revelada no evangelho, daí dizer-se que o evangelho é o poder de Deus para a salvação! Dessa forma, nosso argumento se move da causa para o efeito. Notemos ainda mais quão raro e valioso é o tesouro que Deus nos concede em seu evangelho, ou, seja: a comunicação de sua justiça. Pela expressão justiça de Deus entendo aquela justiça que é aprovada em seu tribunal, ao contrário daquela que é atribuída e reputada como justiça no conceito dos homens; embora seja esta uma mera trivialidade, é geralmente referida como a “justiça dos homens”. Paulo, entretanto, indubitavelmente está aludindo às tantas profecias nas quais o Espírito está do começo ao fim estabelecendo a justiça divina no futuro reino de Cristo. Alguns comentaristas explicam o significado como sendo “a justiça que nos é dada por Deus”. Certamente concordo que as palavras nos conduzem a este significado, visto que Deus nos justifica por meio de seu evangelho, e assim nos salva. Não obstante, o primeiro sentido parece-me mais adequado, embora não pretenda eu gastar demasiado tempo com esta questão. É da maior importância o fato de que alguns eruditos acreditam que esta justiça consiste não só na livre remissão de pecados, mas, em parte, também na graça da regeneração. Eu creio, contudo, que somos restaurados à vida porque Deus gratuitamente nos reconcilia consigo, como mais tarde mostraremos mais amplamente em seu devido lugar.
Em lugar da expressão que usou antes, a todo aquele que crê, ele agora diz pela fé. A justiça é oferecida por meio do evangelho e recebida por meio da fé. Ele adiciona a fé, pois enquanto nossa fé prossegue e nosso conhecimento progride, a justiça de Deus cresce em nós e sua possessão é em certo grau confirmada. Desde o primeiro momento em que provamos o evangelho, contemplamos já o semblante de Deus voltado para nós favoravelmente, ainda que a certa distância. Quanto mais aumenta nosso conhecimento da genuína religião, mais vemos a graça divina com maior nitidez e mais familiaridade, como se ele se achegasse para mais perto de nós. A sugestão de que há aqui uma comparação implícita entre o Velho e o Novo Testamentos é mais sutil do que sólida, porquanto Paulo não está aqui comparando conosco os pais que viveram sob a Lei, senão que está caracterizando o progresso diário de cada cristão.

Como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. Ele prova a justiça da fé pela autoridade do profeta Habacuque que, ao predizer a destruição dos soberbos, acrescenta concomitantemente que o justo viverá pela fé. A única maneira de vivermos na presença de Deus é por meio da justiça. Portanto, segue-se que nossa justiça depende da fé. O verbo no tempo futuro designa a perpetuidade ininterrupta da vida a que ele está se referindo, como se dissesse: “Ela não continuará por algum tempo, mas durará para sempre.” Os ímpios são também inflados com a ilusão de que têm vida, mas “enquanto dizem: Paz e segurança, lhes sobrevirá repentina destruição” [1Ts 5.3]. O que lhes toca, portanto, é uma sombra que dura só por algum tempo, enquanto que a fé dos justos é a única que traz vida perene. Qual é a fonte dessa vida senão a fé que nos conduz a Deus e faz nossa vida depender dele? A referência que Paulo faz desta passagem de Habacuque seria irrelevante, a menos que o profeta tencionasse que só nos mantemos firmes quando descansamos em Deus, pela fé. E ele certamente atribui vida à fé dos santos, porém só quando eles, renunciando a arrogância do mundo, se resignam à proteção exclusiva de Deus.
É verdade que Habacuque não trata explicitamente só desta questão, e nem faz qualquer menção da justificação gratuita, mas é suficientemente evidente, à luz da natureza da fé, que esta passagem é corretamente aplicável a nosso presente tema. À luz de seu argumento, necessariamente inferimos também a mútua relação entre a fé e o evangelho, porque, visto que se diz que o justo vive por sua fé, também se nos diz que tal vida só pode ser recebida por meio do evangelho.
Veremos agora o ponto principal ou cardinal da primeira parte desta Epístola, a saber: que esta ideia não se acha ainda literalmente expressa por Paulo, mas, pela dedução que se segue, se vê facilmente que a justiça tem seu fundamento na fé, se a mesma estiver apoiada totalmente na misericórdia de Deus.




Mibsan Alvarenga - O salário do pecado é a morte

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor


"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6:23

Pensamento: A salvação é um dom gratuito, não depende dos méritos humanos. A vida eterna não é dada por Deus por nenhuma obra que tenhamos feito, nem bem nem mal, mas segundo a Sua própria vontade e autoridade. A salvação é resultado da graça de Deus, e para alcançá-la é necessário reconhecer que somos pecadores e entender que por causa do pecado estamos condenados à morte física e espiritual. E se através da nossa boca confessarmos que Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador, que Ele morreu em nosso lugar, e ressuscitou, viveremos para sempre assim como Ele.

Oração: Senhor Jesus, eu aceito a Tua oferta de amor. Reconheço que vieste me buscar. Encontraste-me perdido e condenado, mas pagaste o preço da minha salvação na cruz do Calvário. Ali levaste meu pecado, minha culpa, minha condenação e minha maldição. Jesus Tu és o Filho do Deus vivo, o Salvador do mundo. Obrigado pela Tua maravilhosa graça e perdão. Amém 

Tempo de morrer

Se “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), por que Adão e Eva morreram e Satanás e os anjos maus não morreram?


A Bíblia não declara explicitamente por que Adão e Eva acabaram morrendo depois de certos anos de vida, enquanto Satanás e os demais anjos maus continuam vivos até hoje. Existem, porém, alguns conceitos bíblicos que nos ajudam a entender essa questão. Devemos reconhecer, inicialmente, que Deus é “o único que possui imortalidade” inerente em Si mesmo (I Tm 6:16), e que Ele concedeu imortalidade condicional aos seres criados. Isso significa que os anjos, bons ou maus, não são imortais por si mesmos.
A existência pecaminosa de Satanás e os anjos maus, bem mais longa do que a de Adão e Eva, devesse basicamente ao fato de os seres angelicais terem sido criados com atributos e habilidades superiores aos dos seres humanos (ver Hb 2:7). Os anjos são seres espirituais (Hb 1:14) com grande poder (Sl 103:20) e que se locomovem em alta velocidade (Ez 1:14; 10:20; Dn 9:21-23), sem serem detidos por barreiras físicas (At 12:1-11). Embora Satanás e seus anjos sejam seres pecaminosos (Ap 12:7-10; I Jo 3:8), eles ainda retêm grande parte do seu poder (Ef 6:12; I Pe 5:8). Satanás pode se transformar até mesmo “em anjo de luz” (II Co 11:14). Mas os seres humanos não foram criados com essas características.
Além disso, Lúcifer (o nome de Satanás antes de se rebelar contra Deus) tornou-se o autor do pecado (Is 14:12-15; Ez 28:12-19), passando a acusar o próprio Deus de ser injusto em Seu trato com as criaturas (ver Gn 3:1-5). A crise entre Deus e Lúcifer intensificou-se a ponto de haver “peleja no Céu” entre Cristo e os seus anjos, de um lado, e Lúcifer e os seus anjos, do outro (Ap 12:7-9). Deus poderia ter destruído imediatamente os anjos rebeldes, mas, se o fizesse, as demais criaturas do Universo passariam a servi-Lo por temor, sem compreenderem a verdadeira natureza do pecado que ainda estava em sua fase embrionária. Deus preservou a existência de Satanás a fim de tornar evidente, ao longo da história humana, a falsidade de suas acusações (ver Ap 12).
No Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). É evidente que essa declaração não passava de uma mentira e de uma contradição direta da advertência divina contida nas palavras “certamente morrerás” (Gn 2:17). Como Satanás e seus anjos haviam pecado e continuavam vivos, ele pode ter imaginado que o mesmo ocorreria com Adão e Eva. Afinal de contas, até então não se havia concretizado plenamente o princípio de que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), pois a morte ainda não era conhecida. Ela se tornaria conhecida com a morte do primeiro animal sacrificado (Gn 3:21) e do homicídio de Abel (Gn 4:8).
O relato bíblico diz que Adão, apesar do seu pecado, viveu 930 anos (Gn 5:5). Lúcifer, que também pecou, continua existindo, mas seu fim já está predeterminado. Ele e seus anjos serão lançados no “lago de fogo e enxofre” (Ap 20:10; ver Mt 25:41; Jd 6), que os consumirá completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1; Ap 20:9).
O período de existência dos seres humanos pode variar significativamente, como mostram as genealogias bíblicas (Gn 5:1-32; 11:10-32) e a experiência prática da vida. O fato de Deus ter concedido uma existência bem mais longa a Satanás e seus anjos não significa que eles sejam imortais em si mesmos e que nunca deixarão de existir. Satanás, seus anjos e todos os ímpios serão completamente destruídos quando o mundo voltar finalmente à sua perfeição original (ver Ap 21:1-5).







Mibsan Alvarenga - O Inferno Existe?

Existe o “inferno” de fogo?

A doutrina que ensina a existência de um “inferno de fogo” tem preocupado muitas pessoas de todas as eras. Pensadores têm rejeitado o cristianismo por causa de tal crença; jovens têm abandonado a religião, pois pensam: “não posso crer em um Deus que, para demonstrar Sua justiça, tenha de atormentar eternamente a alma de alguém no fogo; Ele não pode existir…”.Tudo isso poderia ser evitado, caso fosse feito um estudo correto, sincero e fiel da Bíblia e se fossem usadas devidamente a regras de interpretação do verso bíblico antes de tirar uma conclusão definitiva – uma dessas regras de estudo da Bíblia é: levar em conta todos os textos das Escrituras que tratam do mesmo assunto (Isaías 28:10).
O presente estudo irá analisar, entre outras coisas:
  • O que é o “inferno” de acordo com o ensino bíblico;
  • Qual o correto significado de alguns dos textos que mencionam a palavra “inferno”;
  • O “inferno” de fogo existe hoje ou existirá em um futuro e por quanto tempo;
Antes disso, é importante destacar o que a Bíblia ensina sobre o estado do homem na morte.

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Jesus criou todas as coisas com Deus o Pai e o Espírito Santo (João 1:1-3; Gênesis 1:2; Jó 33:4). O Salvador sempre existiu: “Ele é a imagem do Deus invisível o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste[1].” Colossenses 1:15-17. Pelo fato de Jesus ter participado da criação de todas as coisas, é óbvio que Ele sabe melhor que qualquer um o que acontece com o ser humano na morte. Vejamos o que Ele diz:
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito á morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu…” João 11:11-14, grifos meus.
Aqui vemos que depois de ficar doente, Lázaro morreu. E o que Jesus disse a respeito da morte do Seu amigo íntimo? Afirmou aos discípulos que Lázaro estava dormindo! Não devemos duvidar do Senhor. Não é por acaso que a Bíblia compara a morte a um sono em torno de 53 vezes.
O Antigo Testamento, que também é da autoria do Espírito Santo (2 Timóteo 3:16), declara que quando alguém morre, está num estado de total inconsciência“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem “coisa nenhuma”, nem tampouco terão eles recompensa, pois sua memória está entregue ao esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram: para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”Eclesiastes 9:5,6. Ver também o Salmo 6:5; 88:10-12; 115:17; 146:3,4; Isaías 38: 18,19, etc.
E, o próprio Cristo disse que a ressurreição (momento em que os justos mortos tornarão a viver) será no último diaquando Ele voltar (João 6:40).
Porém, como harmonizar esses versos com aqueles que mencionam o “tormento eterno?”
Primeiramente devemos fazer uso da seguinte premissa: Sendo que o Espírito Santo, autor da Bíblia, é perfeito, Ele não pode se contradizerNão irá dizer em uma parte da Escritura que na morte a pessoa está em total inconsciência e em outra afirmar que os ímpios sofrerão eternamente na segunda morte. Portanto, se há uma aparente contradição, não é culpa de Deus, e sim dos seres humanos, cuja capacidade de interpretação das Escrituras foi limitada por causa do pecado. Outro fator que leva-nos a encontrar “contradições” na Bíblia é o fato de não a estudarmos profundamente.
Estudaremos os principais textos que falam do “inferno” e do “castigo eterno” no contexto deles. Antes, convém estudarmos o significado dos termos hebraicos e gregos traduzidos erradamente[2] por “inferno”. O professor de Teologia Pedro Apolinário, em seu livro Explicação de Textos Difíceis da Bíblia, págs. 135 a 142, nos apresenta o estudo a seguir (foram feitas pequenas adaptações):



INFERNO
“Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações   que se esquecem de Deus.”
Sl 9.17
O inferno existe! É uma verdade clara na Bíblia.

Para nós cristãos, inferno é um lugar e estado de castigo em que os perdidos (morreram na prática contumaz do pecado) estão eternamente separados de Deus.
A Bíblia o descreve como um lugar terrível, de tormento e onde estarão por toda a eternidade todos aqueles que não observaram os preceitos (descritos na Bíblia) do Senhor para suas vidas.
Definir com clareza como é o inferno é muito difícil. Os muitos textos que tratam do assunto, geralmente usam a linguagem figurada que nos leva a vê-lo fisicamente como lugar de: chamas, castigo, fogo etc. Portanto, a possibilidade do inferno não ser um lugar na dimensão espiritual é muito grande, sim, um estado de sofrimento eterno.

A Bíblia afirma também que na volta do Mestre Jesus todos serão ressuscitados. Os justos para a Glória e os injustos para o castigo eterno (Inferno). Veja:

"Jesus terminou, dizendo: —Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras. Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar.” —Então os bons perguntarão: “Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos? Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?” —Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.” —Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim.” —Então eles perguntarão: “Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?” —O Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.” E Jesus terminou assim: —Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna." Mt 25.31-46

A existência do Inferno é incontestável!
O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai, não pelo medo do inferno, sim, pelo prazer e satisfação de honrar e glorificar ao Senhor Deus.

Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.
O Inferno é descrito como:

a) Castigo eterno: 
"E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." Mt 25.46
b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 25.41
c) Chamas eternas e Fogo devorado: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14
d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50
e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15
f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap 14.9,10
g) Fogo que não apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 3.12
h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 2Pe 2.4
i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
Veja mais:
a) 
"Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno, consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes."Dt 32.22
b) "Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus." Sl 9.17
e) "Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno." Pv 5.5
f) "Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno." Pv 9.18
g) "O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem." Pv 27.20;
h) "Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno." Pv 23.14
i) "Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição? Meus olhos não vêem em mim arrependimento algum." Os 13.14
j) "Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo... Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno." Mt 5.22,29;
k) "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." Mt 10.28;
l) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje." Mt 11.23;
m) "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16.18;
n) "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo." Mt 18.9;
o) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!... Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?" Mt 23.15;33
p) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno." Lc 10.15;
q) "Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer." Lc 12.5;
r) "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
s) "Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno." Tg 3.6
t) "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo." 2 Pe 2.4
u) "e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1.18; e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
v) "E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra." Ap 6.8;
w) "Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo." Ap 20.14

Amados, a nossa preocupação não deve repousar sobre a realidade da existência do Inferno e do sofrimento reservado a este lugar; mas, no desejo de servir ao Eterno com todas as nossas forças, com todo o nosso coração e deixar-nos envolver pelo Espírito Santo, desta forma, seremos instrumentos úteis na proclamação da mensagem de salvação e conseqüente livramento de muitas almas castigo eterno








Mibsan Alvarenga - Eu acredito em Milagres

O que é Milagre?

Milagre é um evento sobrenatural, inexplicável, que causa estranheza e admiração. Só é entendido como tal pela fé.





  Milagres
Os milagres ajudam-nos a lembrar que nada é demasiado difícil para Deus. A Bíblia diz em Êxodo 14:21-22 "Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda."
Os milagres ajudam a ressaltar o poder e a divindade de Jesus. A Bíblia diz em João 2:11 "Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele."
Os milagres nunca devem eliminar a necessidade de uma fé pessoal em Cristo. A Bíblia diz em João 20:29-31 "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome."
Os milagres confirmaram o ministério da Igreja Primitiva. A Bíblia diz em Atos 5:16 "Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados."
Ainda que os milagres sejam um sinal do poder de Deus, devemos ter cuidado pois Satanás também pode fazer milagres. A Bíblia diz em Apocalipse 16:14 "Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso." 



O que são milagres e como acontecem.
Primeiramente vamos entender o que é um milagre.
Na nossa cultura, a palavra milagre está ligada à uma concepção de Deus que criou uma ordem natural que só pode ser suspensa por intervenção dele.
Milagre é um evento sobrenatural, inexplicável, que causa estranheza e admiração. Só é entendido como tal pela fé. Mas apenas fé basta para se crer em um milagre? O que a Bíblia diz? Quais a características de um milagre bíblico?
Assim sendo veja exemplos de milagres:
Quando uma pessoa é curada de um câncer terminal, incurável pela medicina, isto é milagre.
Quando alguém se livra de um acidente fatal, isto pode ser um milagre, dependendo da fé, ou do ponto de vista da pessoa.
Quando alguém deixa de ir a uma viagem em que aconteceu um acidente, e todos morreram, isto pode ser um milagre, dependendo da fé, ou do ponto de vista da pessoa.
A fé é a força motriz do milagre.
Diz o Evangelho que, quando Jesus chegou à cidade de Cafarnaum, um centurião se aproximou e lhe suplicou para que curasse o seu servo, que estava de cama, em casa, e sofria muito. Jesus consentiu e disse ao homem que o acompanharia à sua casa. Mas o centurião disse: "Senhor, eu não sou digno de que entre em minha casa. Diga uma palavra e o meu servo será curado." O próprio Cristo ficou tão admirado com a fé do centurião. "Seja feito conforme a sua fé", disse. E o servo ficou curado. Mateus capitulo 8
A passagem bíblica ensina que a força motriz dos milagres está mesmo na fé. Ela pode se manifestar sob a forma de uma promessa, de uma oração profunda. Aquele que crê busca e encontra respostas a seus pedidos e aflições. 

Entendendo esses princípios vamos fazer uma pergunta:
Existem falsos milagres?
Observe não estamos dizendo aqui que não existem milagres, mas simplesmente estamos colocando a hipótese de existirem milagres falsos.
O que a Bíblia relata:
Ora, estava ali certo homem chamado Simão, que vinha exercendo naquela cidade a arte mágica, fazendo pasmar o povo da Samária, e dizendo ser ele uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo: Este é o Poder de Deus que se chama Grande. Eles o atendiam porque já desde muito tempo os vinha fazendo pasmar com suas artes mágicas. Atos 8: 9-11. O meio espírita já foi abalado muitas vezes por pessoas se dizendo a encarnação de um certo espírito o “Doutor Fritz” e semelhante ao texto bíblico, eles todos se mostraram ser enganadores.

Ainda existe a possibilidade do emocional e subconsciente humano agir, provocando uma cura ou doença, a prova disso é justamente alguns remédio de açúcar que os médicos receitam para seus pacientes, para testar a carga emocional da doença, ou seja, se a doença é verdadeira ou emocional. No caso das religiões feiticistas, se alguém crê, que foi enfeitiçado, certamente ele assimilará os efeitos dos feitiços, sejam eles eficientes ou não, como um hipocondríaco da fé.
Então entendemos o seguinte: Existem falsos milagres, motivados por enganadores e pela própria vontade humana, também
.
E como Deus não quer que fiquemos enganados, vejamos como é um milagre bíblico verdadeiro.
1º Um milagre bíblico é comprovável, antes e depois do milagre, ou seja, tem-se como mostrar como as coisas eram antes do milagre.
O ex-endemoniado: Chegando-se a Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, sentado, vestido, e em perfeito juízo; e temeram. Marcos 5:15
O cego de nascença: Então os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto, quando mendigo, perguntavam: Não é este o mesmo que se sentava a mendigar? Uns diziam: É ele. E outros: Não é, mas se parece com ele. Ele dizia: Sou eu. João 9:8-9
Um milagre bíblico tem de ter testemunhos de vizinhos, amigos, conhecidos, médicos, exames, etc. Caso contrario não é confiáve
l.
2º Um milagre bíblico é perfeito e completo, não deixa marcas do estado anterior, nem seqüelas de doenças curadas, ou seja, se a pessoa sente ainda sintomas da doença, ela não está curada, se somente ela se sente melhor, então o milagre não aconteceu.
O coxo de nascença anda e salta: e, dando ele um salto, pôs-se em pé. Começou a andar e entrou com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus. Atos 3:8
A carne de Naamã ficou melhor do que antes: Desceu ele, pois, e mergulhou-se no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne dum menino, e ficou purificado. II Reis 5:14
3º O milagre bíblico é instantâneo: Não há tempo para a pessoa curtir o processo de cura, procurar um médico, ver o milagre agindo como um remédio comum, a pessoa simplesmente sente-se curada, e pronto.
A mulher com fluxo de sangue - E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do seu mal Marcos 5:29
O cego Bartimeu Marcos 10:52, O coxo de nascença Atos 3:7, O leproso Mateus 8:3, O Centurião Mateus 8:13, etc.
Se o milagre não se realizar imediatamente, não foi um milagre, ele ainda não aconteceu.
Só existe na Bíblia um caso de cura que não se deu imediatamente, O cego de Betsaída, Marcos 8:24-26. O cego não enxergou imediatamente, mas, a cura não espera outro encontro, não há tempo para voltar para casa, para ver pela metade, Jesus faz a cura completa imediatamente. A explicação para este ocorrido tem a ver com a aldeia, pois era de pessoas incrédulas, e por causa disto Jesus fez poucos milagres ali. Inclusive recomendando ao homem não voltar a aldeia.
Recapitulando: O milagre bíblico possui três características básicas:
1º É comprovável – tem testemunha
2º É perfeito – Não deixa seqüelas
3º É imediato, instantâneo
Outra colocação importante. Se o milagre é movido pela fé, quando ele não acontece, de quem é a culpa?
De Deus, do necessitado de milagre ou de quem pede o milagre?
Pedindo permissão a Cristo para parafrasear uma palavra divina eu diria:
Ainda que tivesse a fé do tamanho de um monte não conseguirias mover um grão de mostarda!Porque quem faz o milagre é Deus e a fé é só o canal que Deus usa, não é o fim, o objetivo de tudo, a mola mestra.
Certa vez Jesus estava orando e os discípulos não conseguiram expulsar um demônio, perguntando os discípulos em particular a Jesus ele lhes respondeu:
... Por causa da vossa pouca fé... Mateus 17:20
Então a causa do milagre não acontecer é a pouca fé de quem orou, de quem pede, não é de Deus, nem do necessitado, afinal endemoniados, lunáticos, loucos e mortos não tem consciência de nada muito menos fé.
Outra coisa muito mal entendida é justamente está: Jejum e oração não expulsam demônio nenhum. O que Jesus quis dizer é que, aquela casta de demônios muda e surda só pode ser expulsa por uma pessoa que esteja em comunhão com Deus, que é para isso que serve o jejum e a oração, ou seja, Jesus disse aos seus discípulos.
Vá orar e jejuar, para entrar em comunhão com Deus.